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LILITH: Ela não é o que parece

Historicamente, Lilith possui diferentes representações entre os povos da antiguidade, mas com significados mitológicos semelhantes.


Nos dias atuais, diversas lendas e associações foram feitas e as pessoas escolhem contar a versão com que mais se identificam.


Não há uma única versão para Lilith.


Para os mesopotâmios e babilônios, ela era uma deusa de ventos e tempestades que traziam doença e morte. Para os judeus ela era um demônio noturno ligado a sexualidade. Na Grécia, Lilith foi associada a Hecáte. Já para os islâmicos, foi a primeria mulher criada por Deus, em igualdade com Adão, mas que não se sujeitou a lógica patriarcal imposta a si. Eva teria vindo depois, da costela, e por isso, mais submissa.


Todos esses significados se mesclaram e se fundiram na modernidade.


Nos dias de hoje contamos a lenda de que então Lilith abandonou o paraíso e se casou com o demônio Samael. Dessa união se originaram os incubus e os sucubus (demônios masculinos e femininos) que invadem os sonhos humanos a noite para sexo e vampirização.


As histórias que uma cultura conta estão presentes em seu imaginário. Aqui os fatos da historiografia perdem força para o domínio do inconsciente.


E este revela algo para nós através dessas narrativas.


Lilith nos remete a liberação do feminino e a castração do masculino.


Na astronomia, inicialmente, Lilith seria uma suposta segunda Lua do planeta Terra (Lua Negra). Esta teoria, porém, foi cientificamente desacreditadas na virada do século XIX para o XX.


Nos dias de hoje, para a astrologia moderna, Lilith não é nem um planeta e nem um asteróide, ela é um ponto fictício, calculado como o mais distante da Terra na órbita da Lua.


É o apogeu lunar.


Leva 8 anos e 10 meses para completar o seu circuito em torno do zodíaco. Este é o tempo para cada retorno (ou revolução) de Lilith.


Lilith tem seu contraponto: Príapo, o ponto mais próximo da Lua. De preferência devem ser interpretados em conjunto no mapa astral: Lilith feminina, Príapo masculino.


O primeiro sinaliza carência, o segundo excesso. Ambos precisam ser harmonizados.


Fica para um próximo post.


Você sabe onde está sua Lilith e como ela atua?



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